terça-feira, 24 de abril de 2012

Como incentivar o seu filho a estudar






Acompanhe de perto o percurso escolar dos seus filhos.
Sem "exagerar", comunique regularmente com o professor, não apenas para falar do rendimento escolar, mas também da sua integração e motivação, entre outros temas.
Não se esqueça que a tarefa de formar uma criança é uma tarefa repartida entre a família, a escola e os outros elementos que com ela interagem.

No processo de aprendizagem o sujeito é o aluno. Por isso, não basta que os professores expliquem e exijam, é preciso que os alunos realizem o trabalho correspondente de aprender.

Neste "trabalho", estudar é uma acção necessária para a educação intelectual que inclui:
- aprender a pensar;
- adquirir a capacidade de discernimento para ser um adulto que saiba, conscientemente, fazer as suas escolhas;
- obter a cultura que, se é autêntica, é uma forma de viver, entre outros.

Um dos objectivos fundamentais da acção de estudar é conseguir a educação para o trabalho, que as crianças e jovens reconheçam o papel do trabalho nas suas (e nossas) vidas.
É, portanto, necessário saber motivar os seus filhos para o estudo e conseguir que eles queiram e saibam fazê-lo.
Como? Os factores primordiais são um bom ambiente de trabalho e a harmonia familiar.

Quando na família se respira um clima de trabalho equilibrado, quando os pais tornam os filhos participantes das suas aspirações profissionais, na medida em que as podem entender, quando o trabalho ocupa um lugar objectivo e é aceite numa atitude de serviço, então, o ambiente familiar é uma motivação muito grande para os estudos.

Não reduza a educação ao êxito escolar como primeiro passo do futuro êxito social. O mais importante não é, exclusivamente, ter excelentes notas. Há que - mais uma vez, racionalmente, sem excessos - ter em conta os motivos, as convicções e as preferências de cada criança/jovem.

Para que o estudo seja um trabalho educativo devem colocar-se em jogo as faculdades pessoais, ou seja:
- estudar deve ser uma acção feita de livre vontade;
- o estudante deverá assumir a responsabilidade da própria tarefa.

É importante indicar aos seus filhos os objectivos (a curto, médio e, por vezes, a longo prazo) do seu trabalho, sem reduzir as tarefas escolares ao cumprimento de uma obrigação, à qual não é possível escapar enquanto não chegam as férias.

Portanto, recomenda-se que os pais, do ponto de vista educativo, quanto ao estudo dos seus filhos, dêem prioridade ao trabalho e ao esforço que estes desenvolvem e, só depois, às notas ou classificações escolares.
Uma boa medida a tomar será seguir quotidianamente, de maneira prudente mas real, os estudos dos seus filhos, ajudando-os discretamente a manter a exigência de um plano diário de estudos.

Tente evitar as reacções despropositadas perante as notas. O esforço que os seus filhos despendem é, frequentemente, mais importante que os resultados alcançados.
Dependendo do contexto, uma nota média conseguida com esforço e empenho merece uma recompensa normalmente reservada a uma nota elevada.

As classificações escolares devem servir para reflectir e dialogar com os seus filhos, procurando soluções que melhorem a sua capacidade de trabalho e de aprendizagem.

Para ajudar os seus filhos nos estudos, é importante que em casa sejam asseguradas condições favoráveis para que estes possam trabalhar todos os dias.

Eis algumas sugestões:
- um lugar tranquilo para estudar;
- um ambiente familiar que ajude a estudar;
- um horário de estudo respeitado por todos, sem interrupções;
- uma hora de estudo não muito tardia;
- no mínimo, oito horas de sono;
- um regime alimentar saudável, equilibrado;
- controlo sobre a televisão e navegação na internet, entre outros.

O mais importante, é que o seu filho aprenda a gostar de estudar e se sinta valorizado pela sua prática.


Fonte: Educom - Associação Portuguesa de Telemática Educativa (adaptado) 

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